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Artigos e Publicações

Archivos Contemporâneos
do Engenho de Dentro

Loucura de Todos Nós -E vamo que vamo! , artigo que conta a história da criação do Bloco Carnavalesco Loucura Suburbana a partir da vivência de sua coordenadora Ariadne de Moura Mendes.  Foi publicado na segunda edição da revista Archivos Contemporâneos do Engenho de Dentro, em novembro de 2019.

Leia trecho do artigo abaixo:

"... a história da constituição do Loucura ,como carinhosamente ficou sendo designado o conjunto de ações do Bloco Carnavalesco Loucura Suburbana e do Ponto de Cultura Loucura Suburbana: Engenho, Arte e Folia. Mais precisamente, contar a versão da autora a partir da sua vivencia de concepção e coordenação desse multiprojeto que, por ter a característica de ter sido construído por muitas mãos e corações, contém versões enriquecedoras a partir das quais podem-­se contar várias histórias. Que ficarão como uma ideia de próximos artigos e registros: reunir os fundadores do bloco para uma troca das experiencias sobre sua criação. (...)"

 

Acesse o arquivo completo e leia o artigo na íntegra:

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Saúde Mental, Loucura e Diversidade Cultural:

inovação e ruptura nas experiências 

de arte-cultura da Reforma Psiquiátrica e do campo da Saúde Mental no Brasil

Eduardo Torre traz, em sua tese de doutorado, uma análise reveladora da importância das experiências de inclusão social no processo da Reforma Psiquiátrica no Brasil. Eduardo  é membro do Grupo de Pesquisa: Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial(LAPS/ENSP/FIOCRUZ), além de militante do movimento antimanicomial. Foi membro de equipes multidisciplinares na intervenção em dependência química e em sofrimento mental e atualmente compõe como psicólogo, a equipe do CAPS Espaço Aberto ao Tempo Severino dos Santos.

Leia trecho da tese abaixo:

Capa Tese Eduardo Torres.png

"(...) através dos projetos de arte-cultura e trabalho que vêm sendo criados e desenvolvidos nas últimas décadas por meio das lutas no campo da saúde mental.

Tais experiências têm permitido o surgimento de formas inovadoras de relação com a loucura e a diversidade nas quais os sujeitos são compreendidos não mais pelo diagnóstico psicopatológico ou médico-psiquiátrico tradicional, mas pelas possibilidades de invenção de novos modos de vida que produzem cidadania, circulação social e ampliação do conhecimento e da liberdade, para os sujeitos em sofrimento mental, profissionais e familiares envolvidos nos processos inovadores."

Acesse o arquivo completo e leia a tese na íntegra:

Rastros de um Carnaval: caminhos alegres entre a psicologia, a cidade e a luta antimanicomial

Este ensaio poético de Juliana Cechetti foi seu trabalho de conclusão do curso de Psicologia da Universidade Federal Fluminense após um estágio de cerca de um ano no Ponto de Cultura Loucura Suburbana, como estagiária bolsista da Secretaria Municipal de Saúde. Seu texto, leve e profundo ao mesmo tempo, fruto de seu olhar sensível  e de seus estudos baseados em Michel Foucault é um verdadeiro presente para a história do Loucura, um delicioso caminho alegre a percorrer.

Leia trecho do artigo abaixo:
"Em  meio  às  máscaras,  há  também quem nesse momento pode desfazer-se das suas e assim compor a multidão. O disfarce da normalidade e o silenciamento da loucura dão lugar à fantasia  e  à  invenção  de  novos  mundos.  Corpos  sem  jalecos,  diplomas,  diagnósticos  ou prontuários  que  apagam  rostos  e  hierarquizam  as  relações  -  no  carnaval  de  rua,  todos  são corpos  alegres  em  festa,  onde  sua  marca  não  é  impossibilidade,  mas ponto de encontro. "

Acesse o arquivo completo e leia o artigo na íntegra:

Capa Tese juliana cecchetti.PNG

O enfrentamento do sofrimento psíquico na pandemia:

diálogos sobre o acolhimento e a saúde mental em territórios vulnerabilizados

Encontros e Memórias: Loucura na rede, relata a adaptação e mudança de rotina do Loucura que se iniciou com a pandemia pela ótica e vivência de sua coordenadora Ariadne Mendes, citando as diversas atividades em que o Loucura Suburbana tem estado engajado neste período de isolamento.

Leia trecho do artigo abaixo: 

"Nosso 20º desfile tinha ocorrido no dia 20 de fevereiro de 2020. Celebramos muito essa profusão de vintes. (...) Durante todo o dia, uma parte da equipe trabalhou na elaboração do projeto que seria enviado para concorrer ao edital da Secretaria Municipal de Cultura de Circulação de Música, nas lonas, arenas e areninhas culturais. Estávamos empolgados, queríamos gravar mais um CD com os sambas campeões de 2012 a 2020 e fazer um show de lançamento no teatro do Parque de Madureira, no fim de novembro. Tínhamos que correr com o projeto, para entregá-lo no dia 16 de março. O dia 12 de março foi nosso último dia de trabalho presencial. Muitas vezes trabalhamos de casa, no fim de semana, mas naquela segunda feira, 16, quando conseguimos enviar o projeto, iniciava-se uma nova era para o Loucura."
 

Acesse o arquivo completo e leia o artigo na íntegra:

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REVISTA

Saúde Mental

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Abre Alas para a Liberdade: Neste artigo da revista Radis, da Fiocruz, Giovanna Garcia traz os bastidores do Bloco Carnavalesco Loucura Suburbana, contando um pouco da história do bloco com depoimentos da equipe: Ariadne Mendes, coordenadora do bloco, Abel Luiz, diretor musical, Fernando Mesquyta, mestre da bateria “A Insandecida”, e a coordenadora do Ateliê de Adereços e Fantasias, Márcia Marzioni. O artigo também traz curiosidades e histórias de Adilson Tiamo, compositor do samba vencedor do último desfile (2024), além de trechos de sambas dos desfiles anteriores.

Leia trecho do artigo abaixo: 

"Pode-se dizer que o Loucura é parte da história dessa luta por direitos e contribui para o instituto se tornar um espaço seguro para os pacientes, e onde eles possam expressar suas vontades. Ariadne Mendes, psicóloga do Ministério da Saúde e fundadora do bloco carnavalesco, conta que nenhum dos destaques do bloco aconteceu por concurso, todos foram uma autoescolha. “Um dia a porta-bandeira não pode vir e a Elisama, atual porta-bandeira, disse que queria ser e ocupa a função até hoje. Assim foi com o mestre-sala, o intérprete e a passista. É interessante como o bloco passa a ser também um local de expressão de desejo e uma possibilidade de realização”, reflete. O protagonismo é dos pacientes: são eles que escolhem e escrevem o samba, que fazem parte das oficinas e se elegem como destaques do carnaval."

Acesse o arquivo completo e leia o artigo na íntegra:

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OS IMPACTOS URBANOS DA DESATIVAÇÃO DE UM
HOSPÍCIO NUM SUBÚRBIO CARIOCA

O Loucura Suburbana e o espaço do Instituto Municipal de Assistência à Saúde Nise da Silveira também são foco de pesquisa na área de Arquitetura e Urbanismo. Nesse sentido, o professor da Universidade Federal Fluminense, Jorge Castro, e as alunas Luíza Braga e Mariana Merat, no Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação de Arquitetura e Urbanismo (ENANPARQ8), lançam um artigo abordando a história do espaço arquitetônico do Instituto e sua relação com a vizinhança ao longo do tempo, visto que a reforma antimanicomial, além do âmbito da saúde, também afetou e segue afetando as relações territoriais. O Bloco Carnavalesco Loucura Suburbana é reconhecido no artigo como um serviço do Instituto que possibilitou o avanço da reforma e abriu as portas para a participação da comunidade, mudando a dinâmica das relações e dos espaços, levando a loucura para as ruas do Engenho de Dentro.

Leia trecho do artigo abaixo: 

“(...) Sua participação na rua quebrou paradigmas e ajudou a transformar a percepção da sociedade
em relação à saúde mental. Inusitadas transformações também ocorrem no interior do Hospital,
como a antiga capela do necrotério, que fica em desuso em razão da desativação do hospital e
passa a ser usado pelo bloco, tornando-se o “barracão”. O apoio e doação dos moradores
impulsionou o crescimento do bloco, e seu sucesso levou à sua designação como ponto de
cultura de saúde mental da cidade do Rio de Janeiro em 2009, abrindo espaços para a população
participar e ajudar o bloco a crescer.”

Acesse o arquivo completo e leia o artigo na íntegra:

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LOUCURA SUBURBANA:

AMBIÊNCIAS DISRUPTIVAS

O artigo tem como objetivo principal refletir sobre a forma que as mudanças provocadas pelo processo de extinção dos hospitais psiquiátricos interferem na ambiência interna do IMNS e externa em suas articulações com a cidade, tendo o Bloco Carnavalesco Loucura Suburbana como agente desse movimento. Com a celebração dos corpos na rua, o Loucura se insere na luta pelo direito ao convívio em sociedade e na reconfiguração do espaço urbano que não foi pensado para corpos excluídos, pensando a ambiência a partir dessa perspectiva. 

Leia trecho do artigo abaixo: 

“Para entender como o bloco Loucura Suburbana modifica a cidade através da transformação das ambiências, precisamos sondar a convergência entre os conceitos de ambiência, corpografia e direito à cidade. Para Paola B. Jacques (2008), a corpografia urbana constitui uma relação de co-construção entre corpo e cidade, onde a memória urbana se inscreve no corpo, tornando-se registro da cidade vivida. Neste sentido, propomos uma leitura na qual as ambiências são geradas por essa relação mutuamente formativa entre corpo e espaço, uma vez que a presença e a intervenção destes sujeitos modifica as ambiências ali presentes.”

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Circular Cuidadores do Mundo:

Um estudo sobre o Cuidar

Este ebook traz uma diversidade de entrevistas onde mostra a importância do cuidado como forma de reforçar a importância da cultura no Cuidar.
Ariadne participa deste estudo contribuindo com sua trajetória na saúde mental, trazendo um relato rico em detalhes de como a ideia de criar o Bloco Carnavalesco Loucura Suburbana inicialmente surgiu dentro da oficina de artes, onde os pacientes esperavam serem atendidos, traz relato também de como é importante a criação de vínculos na prática do cuidado. 
Ariadne vem passeando pela linha do tempo do Loucura Suburbana e trás memórias do primeiro desfile e de como foram criadas a Escola de Informática, as Oficinas Livre de Música, O Ateliê de Adereços e Fantasias e Oficina de Percussão, permeando também por ícones importantes do Loucura Suburbana

Leia trecho do artigo abaixo: 

“(...) Eu queria criar uma oficina de artes, porque eu achava que era um absurdo as pessoas ficarem um dia inteiro esperando serem atendidas pelos seus profissionais sentadas em uma cadeira. E isso deu certo porque, além de as pessoas entrarem para fazer alguma atividade durante o seu período de espera, elas começaram a criar vínculos, vínculos com a oficina e vínculos entre sí.”, conta

Ariadne emocionada.”

 

“ Ariadne fala com entusiasmo sobre a mudança ocorrida com os moradores do bairro,

que tinham medo da instituição: “Foi surpreendente ver a reação de surpresa

das pessoas olhando os doidos na rua cantando. Porque a gente, depois que já

tinha escolhido o nome do bloco, fez um concurso de samba enredo para o primeiro

samba e já foi cantando o samba vencedor. A adesão foi incrível. Tinha

uma moradora de rua que pegou um estandarte e virou uma porta-bandeira com

o estandarte na mão. Um casal de pacientes também pegou outro estandarte e

surgiu mais um mestre sala com sua porta-bandeira.” ”

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BONDE CASA: CULTURA EM TRÂNSITO

Esta revista digital mostra a volta da política Nacional Cultura Viva e o incentivo à cultura por meio de incentivos públicos, a partir disso o Bonde de Casa selecionou alguns Coletivos e Pontos de Culturas que enfrentam algumas barreiras para ter acesso à recursos públicos. 

Bonde vem mostrar o retorno do Bloco Carnavalesco Loucura Suburbana pós pandemia Covid-19 às ruas do Engenho de Dentro no Carnaval de 2023, com relatos de integrantes e frequentadores do Loucura.

Leia trecho do artigo abaixo: 

“Inaugurando o primeiro bonde, escolhemos o Bloco Loucura Suburbana, que já faz parte do calendário da Casa Fluminense, que tem como tradição pegar o trem com a equipe para o bloco, que está diretamente alinhado com os propósitos do nosso trabalho exaltando a identidade

suburbana e a cultura popular do carnaval, além de provocar a subversão do cotidiano, a reivindicação do acesso à cidade a partir do elo entre a cultura e a luta antimanicomial e o retorno das festas de rua pós-pandemia.”

Acesse o arquivo completo e leia o artigo na íntegra:

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